A "pedalada fiscal" foi o
nome dado à prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital o
repasse de dinheiro para bancos (públicos e também privados) e autarquias, como
o INSS. O objetivo do Tesouro e do Ministério da Fazenda era melhorar artificialmente
as contas federais. Ao deixar de transferir o dinheiro, o governo apresentava
todos os meses despesas menores do que elas deveriam ser na prática e, assim,
ludibriava o mercado financeiro e especialistas em contas públicas.
De acordo
com a Advocacia Geral da União (AGU), sabe-se que as pedaladas fiscais são
praticadas desde o ano 2000, com o governo do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso.
No entanto, esta expressão se popularizou em 2015 com o
governo da presidente Dilma Rousseff, que teria utilizado desta manobra para
conseguir pagar aos beneficiários dos projetos sociais do governo (como o Bolsa
Família, por exemplo) e ainda conseguir manter, ilusoriamente, uma boa imagem
das contas federais junto ao mercado financeiro.
Por esta
razão, os partidos opositores ao governo vigente solicitaram um pedido de
impeachment da presidente.
Fonte: significados.com.br
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