As discussões entorno do consumo excessivos de bebidas energéticas
crescem a cada dia. Em 2013, um relatório americano apontou aumento no número
de atendimentos nos prontos-socorros a jovens com complicações ligadas á
ingestão exagerada de bebidas energéticas. De acordo com o material, o número
de casos dobrou entre 2007 e 2011, principalmente entre jovens de 18 e 25 anos.
Segundo o cardiologista Fernando Augusto Alves da
Costa, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, as bebidas energéticas são
compostas por substâncias com poder de excitação cardíaca, como cafeína,
taurina e ginseng e, quando aliadas às bebidas alcoólicas, a mistura pode se
tornar uma bomba relógio. “Quando misturadas, a bebida eleva a frequência
cardíaca, podendo causar irritação no coração, seguido de arritmia”, explica o
especialista.
Para quem é pré-disposto a doenças cardíacas, o
cuidado com os energéticos precisa ser redobrado, já que aliada à ansiedade e
altas taxas de estresse, a mistura com o álcool pode ser fatal.
Segundo especialistas, a cafeína é uma das substâncias mais prejudiciais
do energético. Estima-se que uma lata da bebida equivale a três xícaras de
café.
Como algumas complicações cardíacas, em muitos
casos, não apresentam sintomas e não possuem diagnóstico simples, é
muito importante que a população tenha consciência da gravidade da
ingestão de bebidas alcoólicas com energéticos. Nesse sentido, o cardiologista
alerta que “os lugares que vendem esse tipo de bebida e têm grande concentração
de pessoas precisam estar preparados para atender vítimas da ingestão indevida
da mistura, pois o primeiro atendimento é primordial para reverter o quadro”.
Fonte: Bode
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